Ao longo da História, não faltam exemplos de veículos aéreos não tripulados lançados contra um inimigo que se quer abater. No século XVII, na Tailândia, o exército do rei Phetracha forçou um principado rebelde à rendição fazendo sobrevoar sobre a fortaleza amotinada barris de pólvora atados a papagaios. Passados dois séculos, em 1849, naquela que é considerada a primeira tentativa de bombardeamento aéreo, os austríacos enviaram 200 balões de ar quente equipados com temporizador para lançamento de bombas na direção da República de Veneza.
Após o 11 de setembro, ao estilo de pássaros gigantes, modernos drones generalizaram-se como aparelhos de vigilância, nos anos da guerra ao terrorismo. Aos poucos, foram mostrando as garras e começaram a ser usados pelos Estados Unidos, ao abrigo da sua política de assassínios seletivos, em especial no Paquistão, Somália e Iémen, com quem Washington não estava em guerra.