Como sina anunciada, a que nem faltou a coincidência numérica, a morte do líder do Grupo Wagner a 23 de agosto, depois da rebelião falhada a 23 de junho, poderá ter sido o ponto mais baixo da liderança de 23 anos de Vladimir Putin, apontam os analistas. Inimigos e traidores têm sempre os dias contados no “reino” do Presidente russo. Este acusara Yevgeny Prigozhin de “traição”, logo em junho, depois de o seu senhor da guerra ter iniciado uma revolta contra o Exército russo, assumindo o controlo de pelo menos uma grande cidade russa, enquanto imagens nas redes sociais mostravam os mercenários no quartel-general do Comando Militar do Sul da Rússia. O coletivo de mercenários também abateu pelo menos dois helicópteros e matou 15 militares russos.
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Que se passa na Rússia? A morte de um inimigo íntimo de Putin não apaga a "fraqueza irreparável do regime"
Chefe do grupo Wagner tinha um alvo nas costas. Apesar de envolta em mistério, a morte do ex-aliado de Vladimir Putin, que desafiou o líder russo em junho passado, serve de exemplo para as elites descontentes