Antes mesmo de se por a caminho de Londres, onde chega esta noite - a primeira paragem (de três) na sua mini-tour europeia -, o presidente americano, Joe Biden, tentou afogar a fervura da onda de controvérsia que surgiu logo a pós a confirmação do envio pelos EUA de armas de fragmentação para a Ucrânia. Quer o Pentágono quer Zelensky foram explicando, à vez, que haverá um registo rigoroso da utilização deste armamento, partilhado com todos os parceiros. Além de que, dizem, estas bombas evoluíram para uma versão menos perigosa para os civis, as principais vítimas colaterais da sua utilização, e não serão utilizadas em território russo mas apenas na recuperação das regiões ocupadas em solo ucraniano.
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Armas de fragmentação ferem união dos aliados em véspera de cimeira da NATO
A decisão dos EUA entregarem a Kiev armamento proibido pela Convenção de Oslo está a dividir os aliados. No meio da polémica, o presidente dos EUA, chega este domingo ao Reino Unido, que já se opôs à medida, tal como Portugal. A entrada da Ucrânia na Aliança não será para já, admitiu Biden, criando ainda maior controvérsia noutros sectores. António Costa estará presente no encontro de Vilnius