Quando a marcha pela justiça encabeçada por Yevgeni Prigozhin retrocedeu, a expectativa crescente da oposição russa exilada na Europa eclipsou-se. Até o inimigo número 1 do Presidente Vladimir Putin, Mikhail Khodorkovsky, declarou e pediu apoio à insurreição de criminosos de guerra que estava em marcha sobre Moscovo.
“A nação já não tem liderança, nem os russos, nem as elites ocidentais reconhecem em Putin um interlocutor”, esclarece Dmitry Gudkov ao Expresso. O ex-deputado russo, fiel seguidor do liberalismo de Khodorkovsky, refugiou-se na Europa, em 2021, sob acusações de crime económico em Moscovo.