O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou hoje que a rebelião do grupo paramilitar Wagner é um "ameaça mortal" ao Estado russo e garantiu que não vai "deixar" uma "guerra civil" acontecer, apelando à "unidade".
Numa declaração divulgada pela televisão russa, Putin disse que o país está a travar "a batalha mais difícil pelo seu futuro", enquanto o líder do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, lidera uma rebelião armada.
"Qualquer turbulência interna é uma ameaça mortal ao nosso Estado como nação; representa um golpe para a Rússia, para o nosso povo e para as ações que estamos a tomar para proteger a nossa pátria", sustentou.