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Guerra na Ucrânia

Crianças raptadas, água gélida e cálculos divergentes. Revista de imprensa russa

Enquanto fiéis a Vladimir Putin lhe agradecem em direto tê-los deixado ficar com menores levados à força da Ucrânia para a Rússia, as baixas do exército invasor podem chegar a 200 mil. Nada que um banho de água fria não resolva

Brinquedos destruídos por ataques russos em Kharkiv, na Ucrânia
Mustafa Ciftci/Anadolu/Getty Images

Vladimir Putin é frequentemente mostrado em público no contexto de reuniões com membros do seu Governo. São disso exemplo notícias publicadas no site Kremlin.ru e vídeos cuidadosamente coreografados que a televisão estatal emite.

Numa ilustração esclarecedora da banalidade do mail, no passado dia 16 o Presidente russo surgia alegre, a discutir a deportação de crianças ucranianas para a Rússia, com a sua comissária para a infância, Maria Lvova-Belova. Esta agradecia-lhe por lhe ter permitido adotar um rapaz de 15 anos de Mariupol, cidade que a Rússia quase obliterou nos primeiros dias da invasão e que declarou anexada, de forma ilegal.