Em tempo de guerra, a luta pelo poder na Rússia também se faz entre as forças do exército regular e o grupo privado Wagner. As mudanças recentes nas estruturas militares russas estão a ser interpretadas como um afastamento de Yevgeny Prigozhin, líder da organização paramilitar, que era aliado de longa data do Presidente Vladimir Putin.
Outrora visto como exército “sombra” da Rússia, o Wagner participou sem reconhecimento oficial em guerras como a da Síria e esteve em países como a Líbia e a República Centro Africana (RCA). Hoje assume as suas ações em público. Há alegações de que os mercenários cometeram violações e assaltos contra civis na RCA, plantaram minas na Líbia e massacraram civis em Bucha, nos arredores de Kiev.