O comissário do Parlamento ucraniano para os Direitos Humanos revelou recentemente que mais de 12.500 crianças terão sido levadas para a Rússia ilegalmente desde o início da guerra. Estes números foram publicados já depois de as forças russas terem retirado milhares de civis de Kherson, alegadamente para os proteger de possíveis bombardeamentos ucranianos.
Um mês volvido desde que os ucranianos voltaram a hastear a bandeira em Kherson, sabemos que quem está a bombardear a cidade são as forças russas, não as ucranianas, mas a verdade verificável no terreno não tem impedido a Rússia de continuar a utilizar a narrativa da proteção humanitária para justificar a transferência de pessoas que não puderam optar pelo destino da sua fuga.