Guerra na Ucrânia

António Costa promete apoio a Zelensky no processo de adesão à União Europeia

O primeiro-ministro, António Costa, esteve reunido uma hora com o Presidente Ucraniano e não disse se votava a favor ou contra a adesão da Ucrânia à União Europeia. No entanto, o primeiro-ministro comprometeu-se a "auxiliar a Ucrânia no processo de integração".

OLEG PETRASYUK

Tomás Guerreiro, em Kiev

A entrada no palácio presidencial encontrava-se altamente blindada, sendo que o telemóvel e o relógio do primeiro-ministro permaneceram na posse das autoridades de segurança.

"Acolhemos de braços abertos a opção muito clara que a Ucrânia fez ao querer ser europeia", afirmou António Costa na conferência de imprensa no palácio presidencial Bankova, após a reunião com o chefe de Estado ucraniano. "Temos de estar juntos, porque juntos construímos uma Europa em comum", acrescentou o primeiro-ministro.

António Costa desvaloriza a entropia política entre os 27 países da União Europeia e garante que "a posição de Portugal é encontrar um ponto de entendimento entre os 27 estados-membros".

Costa passou a bola a Zelensky ao dizer que o Presidente ucraniano "conhece a casa onde quer entrar". "O pior que a União Europeia pode fazer à Ucrânia é dividir-se", acrescentou o primeiro-ministro.

Zelensky declarou, solenemente, que "um sinal da União Europeia é muito importante para o povo ucraniano". "A adesão é um caminho muito complicado, mas nós estamos a percorrer esse caminho no meio de uma guerra", justificou-se Zelensky.

O primeiro-ministro português referiu ainda, após a visita à Polónia, que "Portugal investe na criação de plataformas logísticas para fornecer gás aos países da União Europeia".