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Guerra na Ucrânia

"Em janeiro, a Rússia fez ciberataques a ministérios ucranianos, extraiu moradas e registos para na invasão controlar a população inteira"

Nick Reynolds, analista na área de estudos de guerra e simulação de grandes eventos de crise, admite, em entrevista ao Expresso, que não tem uma perspetiva otimista quanto à resolução rápida da guerra na Ucrânia. Denuncia os planos russos que remontam a muito antes de fevereiro, quando a invasão total foi iniciada

Nick Reynolds
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Analista de investigação sobre guerras terrestres no britânico Royal United Services Institute, Nick Reynolds especializou-se em estudos de guerra e simulações. No King's College de Londres, tirou o mestrado em Conflito, Segurança e Desenvolvimento, e já organizou eventos de simulação de crise em grande escala. Em entrevista ao Expresso, o investigador faz um desenho do plano estrutural russo nesta guerra na Ucrânia, que nasceu conjunturalmente muito antes de 24 de fevereiro.

A cibervigilância, a interpretação 'putinista' da NATO e a nostalgia do passado são alguns dos fatores enumerados por Nick Reynolds como propulsores do atual conflito.