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Guerra na Ucrânia

“Qualquer dia é um bom dia para morrer”: os neonazis portugueses que querem combater na Ucrânia

Neonazis portugueses vão combater na Ucrânia, e entre eles está Mário Machado. Levam dinheiro e armas com eles, e não escondem ideologias

GENYA SAVILOV/AFP/Getty Images

A invasão russa à Ucrânia voltou a rea­proximar os laços entre os neonazis portugueses com Kiev. Um grupo de oito nacionalistas liderados por Mário Machado vai juntar-se às tropas de Volodymyr Zelensky. E já têm agendada a partida de Lisboa para dia 20. Machado será, no entanto, obrigado a regressar a Portugal 15 dias depois, pois está obrigado a apresentar-se quinzenalmente numa esquadra por causa de um processo de que é alvo por crime de incitamento ao ódio racial e violência nas redes sociais.

O grupo vai juntar-se a uma milícia da extrema-direita ucraniana que se encontra em Lviv, mas o Expresso sabe que não é o Batalhão Azov, o mais poderoso grupo armado ucraniano de cariz neonazi. Nos últimos dias, os nacionalistas portugueses têm acertado os pormenores da viagem através de mensagens encriptadas no Surespot e no Wickr Me.