“Mesquinho e insuficiente.” Foi com estes dois adjetivos que o presidente do Reagrupamento Nacional (ex-Frente Nacional, de extrema-direita), Jordan Bardella, se referiu ao ainda curto mandato do primeiro-ministro, que iniciou funções em janeiro. “Gabriel Attal não propôs mais nada além de uma reforma do seguro de desemprego para resolver o problema da dívida. Nada sobre reservar a assistência social apenas aos cidadãos franceses, nada sobre desbloquear o crescimento”, escreveu Bardella na rede social X na semana passada.
Exclusivo
Jordan Bardella: o líder da extrema-direita que sucedeu a Le Pen, mas não pode ousar substituí-la
Era ainda adolescente quando se juntou à então Frente Nacional. Agora, aos 28 anos, pode levar o partido que já lidera ao melhor resultado de sempre nas europeias de junho. É a primeira vez em meio século que à frente da extrema-direita francesa está alguém que não se chama Le Pen. Mas a ascensão fulgurante de Bardella, patrocinada por Marine, pode ser travada caso pretenda substituir a sua criadora: “terá o mesmo destino dos outros que tentaram apropriar-se do património Le Pen”