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Um homem de família marcado por tragédias familiares: o que os livros dizem sobre Joe Biden

Biden é retratado em vários livros como um homem de família, marcado por duas grandes tragédias familiares. O candidato democrata à presidência dos EUA é descrito como um homem com muita experiência política e de mundo. Mas com uma certa dose de momentos problemáticos ao longo da vida, incluindo acusações de plágio

JIM LO SCALZO/EPA

Uma das objeções que mais se ouvem contra uma potencial presidência de Joe Biden é o facto de ele ser demasiado velho. Na mais recente biografia do ex-vice-presidente, "Joe Biden - the Life, the Run, and What Matters Now", escrita pelo jornalista Evan Osnos, lemos: "Biden vacila entre abraçar a imagem do avô gentil e irritar-se com ela. O apresentador de 'late night' Stephen Colbert referiu-se-lhe uma vez no ar como 'um velhote simpático'. Foi em 2015, e Biden telefonou-lhe no dia seguinte: "Diz ele: 'Ouve, pá, chamas-me velhote simpático mais uma vez e eu vou aí pessoalmente dar-te uma coça'. Eu ri-me, e ele riu-se. Eu disse, 'Não se preocupe. Não lhe volto a chamar um velhote simpático, porque você claramente não é assim tão simpático'".

A avançada idade é uma diferença que, por definição, vem com o tempo, mas Biden também se tem distinguido de outros políticos por aspetos de outro género. No Senado, um órgão deliberativo composto por uma maioria de milionários, ele era um dos membros menos ricos. Durante anos, tinha a alcunha de Amtrak Joe, uma referência ao seu hábito de apanhar o comboio (Amtrak é a empresa ferroviária federal) entre a sua casa em Wilmington, no Delaware, e Washington D. C. Uma viagem de 160 quilómetros, que ele fez duas vezes por dia durante os seus 36 anos como senador, e contribuiu muito para a sua imagem de pessoa comum.