A China exibiu esta semana algumas das armas mais modernas do seu arsenal, incluindo caças bombardeiros, mísseis balísticos, drones, canhões lazer e veículos blindados anfíbios. Foi a maior parada militar jamais realizada em Pequim, com a participação de mais de 10 mil soldados e centenas de aeronaves. Na tribuna de honra viam-se líderes de mais de 20 países, entre os quais os Presidentes da Rússia, Coreia do Norte e Irão. Da Europa, só o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, e o Presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, estiveram presentes. A imagem de Xi Jinping, Putin e Kim Jong-un subindo juntos até ao topo da Porta da Paz Celestial (Tiananmen) poderá ser vista como um dos símbolos desta iniciativa, mas, aparentemente, os organizadores não pretendiam apenas marcar uma posição geopolítica ou assinalar uma renovada defesa de “uma ordem internacional multipolar”.
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Parada militar em Pequim: o acerto de contas da China com a “história ocidental”
A maior parada militar jamais realizada na capital chinesa juntou Xi Jinping, Putin e Kim Jong-un na tribuna de honra