A República Popular da China (RPC) considera que Taiwan é parte do seu território e tem aumentado a pressão militar para passar essa mensagem à ilha. “Deixem-me frisar que o que quer que as autoridades de Taiwan digam ou façam, não podem mudar o facto de que ambos os lados do Estreito de Taiwan pertencem a uma e à mesma China. Nem podem mudar a tendência de que ambos os lados do Estreito devem e serão reunificados”, disse na semana passada Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da RPC.
Taiwan tem sido governada de forma autónoma desde 1949, quando os nacionalistas perderam a guerra civil chinesa contra o Partido Comunista e se refugiaram em Taiwan, que mantém o nome oficial de República da China. Tem uma constituição própria e líderes democraticamente eleitos. Mas a ameaça de reunificação paira sobre a ilha, que é alvo regular de manobras militares chinesas. A 14 de outubro, Pequim destacou um número recorde de 125 caças, navios de guerra e o porta-aviões Liaoning, em exercícios militares em torno de Taiwan e das suas ilhas periféricas.