Nem todos entre a multidão se lembram da última vez que a Coreia do Sul declarou a lei marcial. Yu Hyun-mi era criança, em 1979, quando um golpe de Estado impôs o regime de exceção. “Chefe da rebelião, Yoon Suk-yeol, prendam-no já!”, gritam à frente da Assembleia Nacional (AN). Yu sobe a um muro, levanta o punho. É ilustradora, está na casa dos 50 e aqui pela segunda noite desde que o Presidente decretou lei marcial, a 3 de dezembro.
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Coreia do Sul: “Vamos voltar na próxima semana, e na seguinte”
Presidente Yoon Suk-yeol, que tentou declarar lei marcial, escapou à destituição parlamentar, mas não à fúria do povo