O número e a intensidade dos ataques em Cabo Delgado tem diminuído desde que a insurgência armada começou, há cinco anos, nesta província do extremo nordeste de Moçambique. Com a “contração da concentração geográfica dos ataques”, já há zonas “onde os deslocados poderiam viver com alguma segurança”, diz Jesús Pérez Marty, diretor da organização não-governamental (ONG) Ajuda em Ação no país.
Em conversa com o Expresso, o responsável alerta para a necessidade de se “criarem e consolidarem condições não apenas para o regresso, mas também para a permanência dos deslocados”.