Os ataques dos Estados Unidos ao Irão, a retaliação iraniana contra a base norte-americana Al Udeid, no Catar, e o aparente apaziguamento anunciado por Donald Trump esta noite, ameaçam fazer sombra à Cimeira da NATO, que arranca esta terça-feira em Haia, nos Países Baixos. Com a crise desencadeada por Israel como cenário, o grande objetivo da reunião perde alguma centralidade, que era mostrar ao mundo - mas sobretudo a Donald Trump, para manter os EUA envolvidos na Aliança Atlântica - que há um reforço do compromisso dos aliados para cumprir os gastos de 2% do Produto Interno Bruto em Defesa e avançar para um novo objetivo de 5% do PIB em gastos militares.
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NATO: Portugal procura credibilidade, Trump quer mostrar que resolve os problemas do mundo
Trump vai à Cimeira de Haia apresentar-se como o líder global que resolve os problemas do mundo, depois de ter decretado um cessar-fogo com o Irão nas redes sociais. Portugal aterra na NATO com um plano para se credibilizar nos 2% de gastos do PIB, quando Espanha divide os aliados ao colocar-se fora dos novos objetivos de 3,5% a 5% de despesa militar e em infraestruturas