Os Estados Unidos e a Ucrânia estão cada vez mais próximos de assinar o acordo de minerais, que pressupõe a exploração de terras raras e outros recursos geológicos em solo ucraniano, como forma de compensar toda a ajuda que a América tem prestado ao país em guerra, no entender do Presidente Donald Trump. No entanto, a exploração destes minerais estratégicos e essenciais para produzir uma série de bens, desde telemóveis à indústria de defesa, não vai ser tarefa fácil nem rápida — muito menos num país como a Ucrânia.
O Presidente americano tem cobiçado os recursos naturais ucranianos, em particular as terras raras, para saldar o que acredita ser uma dívida de 500 mil milhões de dólares (cerca de 478 mil milhões de euros) que a Ucrânia acumula há três anos, desde o início da agressão militar russa em larga escala. O acordo esteve quase a ser firmado na última sexta-feira, mas a discussão acesa entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky, na Sala Oval da Casa Branca, em Washington, adiou esse momento.