O rosto magro invade diariamente as casas e os telemóveis de judeus e também dos palestinianos que conseguem aceder à televisão e à Internet. Desde 7 de outubro que os ombros de Antony Blinken carregam um peso maior do que a sua estrutura, composto por tanto de esperança, quanto de desagrado. Transita entre muçulmanos e israelitas com urgência e contenção. É judeu e não nega, mas reconhece os direitos dos civis massacrados pelos bombardeamentos israelitas em Gaza. É um duro, que encontrou na guerra do Médio Oriente o seu maior desafio.
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Antony Blinken, o homem do Presidente. E este não é o título de um filme
Diplomata de carreira, braço direito de Joe Biden, há muito tempo que Antony Blinken anda discretamente pelos corredores de Washignton. Mas que o olhar suave não engane: o secretário de Estado é intervencionista e considerado “linha dura”.