O incêndio florestal que deflagrou na terça-feira à noite na ilha espanhola de Tenerife, a maior do arquipélago das Canárias, obrigou a que milhares de pessoas fossem retiradas das suas casas. De acordo com os serviços de emergência locais, esta sexta-feira cerca de 4500 pessoas tinham abandonado as suas residências, número que disparou para 26 mil durante a tarde deste sábado, escreve a “Reuters”.
As chamas continuam fora do controlo e estão a ameaçar 11 localidades. A alta coluna de fumo espesso e os ventos fortes estão a dificultar o combate ao fogo. Também as temperaturas elevadas dificultam os trabalhos de extinção.
A presidente do Cabido de Tenerife, Rosa Davila, diz que a prioridade é “proteger a vida das pessoas”.
Elementos do exército espanhol estão no terreno a apoiar as centenas de bombeiros no combate ao incêndio, considerado o pior dos últimos 40 anos na região autónoma e que já consumiu cinco mil hectares de área florestal.
Não há, no entanto, qualquer vítima a registar até ao momento, assim como nenhuma casa foi consumida pelas chamas que começaram a lavrar num parque natural próximo do vulcão Teide, o ponto mais alto da ilha espanhola.
Declarado estado de emergência no oeste do Canadá
No oeste do Canadá, na província da Colúmbia Britânica, cerca de 35 mil famílias receberam ordem das autoridades para abandonarem as suas casas, ameaçadas pelos incêndios florestais, escreve a “Reuters”. O número mais do que duplicou de sábado para domingo.
O governo da Colúmbia Britânica já declarou o estado de emergência, devido às centenas de incêndios isolados que estão ativos na região.
Na cidade de West Kelowna, com 36 mil habitantes, mais de 2400 casas foram evacuadas e vários edifícios arderam.
A norte, um incêndio aproxima-se da cidade de Yellowknife - capital dos Territórios do Noroeste do Canadá -, onde 19 mil dos 20 mil residentes já abandonaram as suas casa.
Já arderam, só este ano, mais de 13 mil hectares de zona florestal no Canadá.