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“Nós somos Giorgia”: direita italiana encerra campanha convicta da vitória

Aliança favorita para as legislativas de domingo inclui a estrela Giorgia Meloni, o veterano Matteo Salvini e o veteraníssimo Silvio Berlusconi. Têm propostas divergentes nalgumas áreas, mas estão determinados a mudar o país

Encerramento da campanha dos dirigentes da direita italiana: Matteo Salvini (Liga), Silvio Berlusconi (Força Itália), Giorgia Meloni (Irmãos de Itália) e Maurizio Lupi (Nós com a Itália)
GIUSEPPE LAMI/EPA/Lusa

“Nós somos Giorgia.” O enorme cartaz, que resume que manda hoje na direita italiana (já não é Silvio Berlusconi…), destacava-se quinta-feira à noite na solene Piazza del Popolo de Roma, no encerramento da campanha dos quatro partidos do bloco conservador.

A frase é um eco do slogan de Giorgia Meloni, chefe dos Irmãos de Itália (FdI, extrema-direita), que as sondagens assinalam como partido favorito nas legislativas deste domingo. Repetiu-o nas 21 regiões do país, que percorreu ao longo dos últimos 20 dias de campanha. “Eu sou Giorgia” é o título da autobiografia da candidata. “Eu sou Giorgia, sou mulher, sou mãe, sou italiana, sou cristã, não me vão tirar isso!”, gritou no ano passado, na Andaluzia, onde foi apoiar o partido congénere espanhol Vox.