O Presidente Alberto Fernández declarou feriado nacional para que a povo expresse defesa pela vida, pela democracia e em solidariedade com a vice-presidente, Cristina Kirchner, após a tentativa de assassinato cometida por um brasileiro, radicado em Buenos Aires.
"Decidi declarar feriado nacional para que, em paz e harmonia, o povo argentino possa expressar-se em defesa da vida, da democracia e em solidariedade com a nossa vice-Presidente", anunciou Alberto Fernández durante um pronunciamento em rede nacional na madrugada desta sexta-feira (2).
"Estamos perante um fato com uma gravidade institucional e humana extrema. Atentaram contra a nossa vice-Presidente e a paz social foi alterada", afirmou o Presidente, acrescentando que "este atentado merece o mais enérgico repúdio de toda a sociedade argentina e de todos os setores políticos".
Alberto Fernández atribuiu o atentado "ao discurso de ódio que tem sido espalhado a partir de espaços políticos, judiciais e mediáticos".
"O Presidente está a brincar com fogo: em vez de investigar seriamente um facto de gravidade, acusa a oposição e a imprensa, e decreta um feriado para mobilizar militantes. Transforma um ato de violência numa jogada política. É lamentável", criticou a líder opositora Patricia Bullrich.
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Atentado na Argentina: Presidente decreta feriado depois de ataque contra vice-presidente Cristina Kirchner
O presidente Alberto Fernández classificou o episódio como "o mais grave desde 1983, quando o país recuperou a democracia" e declarou feriado nacional nesta sexta-feira para que "o povo expresse solidariedade com Cristina Kirchner". O brasileiro Fernando Montiel, radicado em Buenos Aires, chegou a apontar para um tiro à queima-roupa ao rosto da vice-presidente Cristina Kirchner