Na altura em que fechávamos a edição, os resultados provisórios da contagem eleitoral, em Angola, davam vantagem ao partido no poder, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), com 52,8%, enquanto o seu principal opositor, a União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA), seguia com 42,98% dos votos. Nesta altura, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) já tinha escrutinado 86,41% dos votos nacionais.
As projeções anunciadas colocavam na “linha vermelha” o regime do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e de João Lourenço num contexto de elevada contestação e convulsão social no país . Há dois cenários que se antecipavam, desde muito cedo, quanto à divulgação dos resultados e ambos dependiam da punição de que o MPLA viria a ser alvo nas urnas.