A Coreia do Sul pertence a uma minoria de países que, tendo adotado o sistema presidencialista como forma de governo, apenas permite que chefe de Estado desempenhe um mandato de cinco anos, sem reeleição. A regra radica na Constituição de 1987, que pôs termo à ditadura militar.
“O mandato único foi fundamental para a obtenção de um compromisso político. Havia muito medo que de que o Presidente em exercício não perdesse a reeleição” e se eternizasse no cargo. “Um mandato único garantia a mudança ao fim de cinco anos”, explica ao Expresso Jong Eun Lee, professor adjunto na Universidade Americana, Washington DC.
Esta terça-feira, a Coreia do Sul inaugura um novo capítulo na sua jovem democracia de 35 anos. Toma posse um novo Presidente, de seu nome Yoon Suk-yeol.