“Acho muito importante votar. É um dever democrático. É mais fácil criticar, mas as críticas são infundadas quando não se exerce o direito de voto, que é o único momento democrático onde todas as vozes contam de igual modo”, diz Anne, junto à saída das urnas na Rua de Moscovo, em Paris.
Ao início da manhã, a rua cortada ao trânsito tinha pouco movimento, e não havia fila para aceder à assembleia de voto. Até ao meio dia, 26,41% do eleitorado foi votar. Mas a jurista não tem dúvidas sobre a importância desta ação. “Há países em que não existe o direito de votar, pelo que é preciso estar ciente da liberdade que temos. No entanto, penso que os voto em branco e nulos devem ser contabilizados de forma diferente. Porque têm um significado”, reflete.