As presidenciais deste domingo em França são marcadas por avanços nos direitos dos portadores de deficiência mental. Depois de uma mudança legislativa em 2019, dezenas de milhares de pessoas recuperaram o direito ao voto. Trata-se de portadores de deficiência mental sob tutela, que anteriormente tinham sido privados pelos tribunais de ir às urnas. Estão em causa cerca de 80 mil novos eleitores, escreveu a France TV.
Além disso, é uma estreia para os candidatos, impelidos a apresentar as principais ideias dos programas políticos numa linguagem destinada a pessoas com deficiência ou dificuldades de compreensão. Os aspirantes à presidência disponibilizaram uma versão “fácil de ler e compreender” (FALC, na sigla francesa), em que se “privilegia o uso de palavras comuns e frases curtas associando pictogramas ao texto”, explica a comissão nacional de controlo da campanha.