Deixar de produzir automóveis com motores de combustão e vender exclusivamente veículos elétricos até 2040 (ou 2035, nos principais mercados). Este é o compromisso assumido por 24 países na COP26 esta quarta-feira, mas Portugal ficou de fora desta declaração.
“É efetivamente uma decisão que temos a lamentar”, afirma Francisco Ferreira. “Este era um elemento essencial, mas vimos que países-chave como China, EUA , França e Alemanha não alinharam neste objetivo.”
No entanto, a declaração vai ao encontro daquilo que já são as metas estabelecidas sobre esta transição. “A proposta da Comissão Europeia [ainda não aprovada] é 2035. A nossa própria Lei do Clima, aprovada na semana passada na Assembleia da República, é um pouco mais flexível [porque permite híbridos], mas vai no mesmo sentido.”