Dois anos depois de ter abandonado a presidência da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva viu-se esta sexta-feira forçado a reassumir transitoriamente a liderança do maior partido da oposição no país lusófono. Isso resulta da decisão do Tribunal Constitucional (TC) que, em acórdão proferido quinta-feira, declarou nulo o XIII Congresso daquele partido, que elegera Adalberto da Costa Júnior para o cargo.
“Não nos podemos distrair com o que nos pode dividir, o momento é de serenidade, tranquilidade e de unidade”, afirmou o antigo líder do movimento fundado por Jonas Savimbi. A decisão judicial obriga Costa Júnior a submeter-se a novo sufrágio. “Pôs-se à jeito e subestimou alguns avisos internos”, comentou ao Expresso o jurista Rosário Feliciano.