Mais de 1800 reclusos escaparam de uma prisão na Nigéria, na cidade de Owerri, após o estabelecimento ter sido atacado por homens armados, confirmaram esta segunda-feira as autoridades oficiais do país.
Os atacantes usaram explosivos para entrar no edifício. A polícia acusou o grupo separatista Indigenous People of Biafra, banido no país, de ser responsável pela ocorrência. Porém, o grupo já negou qualquer envolvimento: à agência noticiosa AFP apontou que se trata de “mentiras”. Seis reclusos já regressaram à prisão, sendo que 35 recusaram sair aquando da entrada dos homens no edifício.
De acordo com o Nigerian Correctional Service, os homens chegaram durante as primeiras horas da manhã desta segunda-feira em autocarros e carrinhas. Vinham fortemente armados, com espingardas, metralhadoras, granadas e outros explosivos.
O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, classificou o que aconteceu como um “ato de terrorismo” levado a cabo por “anarquistas” e incentivou as forças de segurança a capturar os envolvidos e os 1844 reclusos que escaparam.
Desde janeiro deste ano que várias esquadras e veículos no sul da Nigéria têm sido atacadas e assaltadas, com grandes quantidades de munições a serem roubadas. Até agora ninguém reclamou responsabilidade por estes ataques.