Aye Min Thant nasceu em Rangum, a cantiga capital de Myanmar, e mudou-se aos oito anos com a família, em 2000, como refugiada para os Estados Unidos, onde ganhou a dupla nacionalidade. Não era estranho escutar histórias desta natureza da boca dos mais velhos, cansados de saber que sempre houve várias razões para fugir. Regressou mais tarde: uma vez para frequentar um mestrado e outra para viver definitivamente no país que sempre foi o dela.
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Myanmar. “Os militares estão a cometer crimes de guerra. Mataram 35 crianças, usam granadas e largam bombas em zonas rurais”, diz jornalista
Ex-jornalista da Reuters, premiada em 2019 com o Pulitzer por histórias que envolviam militares birmaneses e assassinatos da minoria rohingya, Aye Min Thant conta ao Expresso o que se está a passar na antiga Birmânia, um país que já abandonou três vezes e que volta a estar na mão dos militares