A brigada antiterrorista francesa anunciou que foi chamada a intervir na sequência da morte por decapitação de um homem ao final da tarde desta sexta-feira nos arredores de Paris. De acordo com uma fonte citada pela agência de notícias France-Presse, foi aberto um inquérito por “assassínio relacionado com atividade terrorista” e “associação criminosa terrorista”.
Por volta das 17 horas em Conflans-Sainte-Honorine (menos uma hora em Lisboa), uma equipa da brigada anticrime avistou um indivíduo empunhando uma faca. Quando a polícia lhe pediu para a baixar, ele recusou-se, tendo sido morto a tiro. A poucos metros, as autoridades encontraram o corpo de um homem decapitado.
Os agentes não se aproximaram de imediato do suspeito porque este estaria a usar um colete de explosivos, escreve o jornal “Le Figaro”.
O Actu 17, uma publicação especializada em informação de segurança, refere que a vítima seria um professor de História num liceu daquela localidade, que terá mostrado na sala de aula caricaturas do profeta Maomé. Essa poderá ser a motivação do assassínio, que as autoridades estão a investigar.
As autoridades foram chamadas ao local, situado a 50 quilómetros a noroeste de Paris, quando um suspeito foi encontrado a rondar uma escola, segundo uma fonte policial.
O ministro do Interior, Gérald Darmanin, que se encontra em viagem a Marrocos, decidiu regressar de imediato a Paris.
Foi montado um perímetro de segurança e foram acionados os serviços de desminagem.