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Internacional

Síria. Cessar-fogo frágil para salvar a face de Erdogan e Putin

Turquia e Rússia evitam guerra e a União Europeia pesa cada vez menos

Migrantes na cidade tuca de Edirne, quinta-feira, de onde queriam alcançar solo grego
ERDEM SAHIN/EPA

A Europa, que tem sido uma espectadora passiva e até ausente do conflito sírio, que dura há nove anos, deparou-se com dois problemas esta semana: perigo de guerra total envolvendo um membro da NATO, depois de 34 soldados turcos terem sido mortos num ataque aéreo do regime, há dez dias, na província de Idlib; e espectro de novo êxodo de refugiados, quando a Turquia, na sequência do ataque, abriu as fronteiras terrestres e marítimas com a Grécia.

“Falhanço moral e político”, escreve a revista “Foreign Policy” sobre a União Europeia (UE). A solução foi encontrada noutro local, o Kremlin, onde no dia 5 uma cimeira entre os Presidentes turco e russo, Recep Tayyip Erdogan e Vladimir Putin, resultou em mais um acordo de cessar-fogo. É provável que seja insustentável, mas tem o condão de acalmar a explosiva situação em Idlib.

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