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21 imagens de uma Venezuela que volta a viver às escuras

Em pouco tempo, é a segunda vez que um apagão deixa a Venezuela sem electricidade

Eram 13h20 e não mais houve luz. Pela segunda vez em menos de um mês, a Venezuela está a viver sem energia elétrica. Uma vez mais, o fornecimento de eletricidade na Venezuela falhou e, embora no final desta segunda-feira algumas zonas de Caracas, a capital, já começassem a recuperar a energia, no resto do país continuavam os relatos de ausência de eletricidade.

Mas porque aconteceu? A resposta depende de quem a der: o Governo de Nicolás Maduro diz que a culpa é da oposição, enquanto a oposição liderada por Juan Guaidó garante que é do Executivo.

“O que demorou dias (no último apagão) a arranjar, agora foi destruído em poucas horas”, acusou Jorge Rodriguez, ministro das Comunicações, citado pela "Al-Jazeera". Segundo o ministro, o motivo da falha está num ataque à principal hidroelétrica do país, a de Guri, que fornece 80% da energia do país.

A versão da oposição é diferente: “A falta de manutenção e a corrupção do regime são responsáveis pela tragédia, incluindo o novo apagão. O regime usa estes momentos para desinformar e gerar ansiedade.” Segundo Guaidó, pelo menos 17 estados foram afetados e o apagão atingiu 57% do país.

Já no começo do mês, a Venezuela sofreu um apagão que deixou o país sem eletricidade, situação que só foi resolvida cinco dias depois.

Cerca de 50 países, incluindo a maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, seguiram a decisão norte-americana e reconheceram Guaidó como presidente interino da Venezuela, encarregado de organizar eleições livres e transparentes naquele país.

No país, que vive uma grave crise política, económica e humanitária, moram cerca de 300 mil portugueses ou lusodescendentes.