Marcelo Rebelo de Sousa disse esta quarta-feira que Portugal está "solidário" e "não apenas consternado" com o "povo irmão de Moçambique", na cerimónia de partida de uma força de reação rápida para Moçambique, no aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa.
"Queria que levassem convosco dois abraços: um de quem há mais 50 anos conhece bem e ama aquela terra e gente e um abraço do Presidente e comandante supremo das Forças Armadas, em nome de todos os portugueses, ao povo irmão de Moçambique", declarou, dirigindo-se aos elementos da comitiva, constituída por 35 militares, uma equipa cinotécnica e médicos.
O Presidente português tinha já falado pouco antes com o seu homólogo moçambicano, para se inteirar da situação no país africano após a passagem do ciclone Idai, cujas consequências está a acompanhar "em estreita colaboração" com Governo português.
"O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa falou, de novo esta noite, com o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, para se inteirar da situação após a passagem do ciclone Idai", refere uma nota publicada no "site" da presidência.
Segundo a mesma nota, "o Presidente moçambicano, que se encontra na zona afetada, informou o chefe de Estado sobre a evolução da situação e agradeceu os contributos do Governo português".
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, Maláui e Zimbabué já provocou mais de 300 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos desde segunda-feira.