A Polícia Metropolitana de Londres confirmou esta sexta-feira de manhã que destacou agentes para a estação de metro de Parsons Green após ter registado um "incidente" naquela zona oeste da capital, na área de Fulham, referindo que vai divulgar mais pormenores sobre o que aconteceu assim que conseguir averiguá-los com precisão.
Pelas 10h20 da manhã, duas horas depois da explosão que provocou uma "bola de fogo" dentro de uma carruagem do metro, fontes oficiais confirmaram à BBC que a polícia está a tratar o caso como um ato de "terrorismo". Há relatos de vítimas a receberem tratamento no local. No Twitter, a Transportes de Londres também confirmou que "o comando de contraterrorismo da polícia metropolitana já declarou ter-se tratado de um atentado terrorista".
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram cenas de caos na zona, com uma das fotografias e um vídeo a mostrarem um balde branco a arder dentro de um saco de supermercado, embora não seja visível a extensão dos danos que a explosão terá provocado na carruagem.
Testemunhas consultadas pela BBC garantem ter visto pelo menos uma passageira com queimaduras faciais; outros falam do "pânico" gerado entre as pessoas que estavam a sair do metro em Parsons Green no momento da explosão.
"As pessoas fugiram em pânico do metro quando ouviram o que pareceu ser uma explosão", descreve a correspondente do canal britânico em Londres, Riz Lateef, que estava em Parsons Green à espera do metro para seguir para o trabalho. "Houve pessoas a tentarem fugir do local com cortes e arranhões. Houve muito pânico."
Citado pelo mesmo canal, Alex Littlefield, de 24 anos, descreveu o que testemunhou a caminho do trabalho: "Estava a cruzar a esquina para estação de Parsons Green quando vi toda a gente a correr na plataforma à superfície. Vi agentes da polícia e brigadas de bombeiros a dizerem às pessoas para se afastarem. Vi massas de pessoas e agentes da polícia armados. Havia muita, muita gente aflita."
Natasha Wills, vice-diretora de operações dos Serviços de Ambulâncias de Londres, confirmou aos jornalistas que foram "contactados pelas 8h20" e que, face aos relatos de um "incidente", enviaram "múltiplos reforços para o local, incluindo carros de emergência, equipas de ambulância, agentes de resposta a indidentes e a nossa equipa de gestão de áreas perigosas, com os primeiros paramédicos a chegarem ao local em menos de cinco minutos".
"A nossa prioridade inicial é avaliar o nível e a natureza dos ferimentos; mais informações serão avançadas quando as tivermos", acrescentou a fonte.