O Executivo de Alexis Tsipras é perentório: "Não queremos a extensão do programa", disse esta manhã Gabriel Sakellaridis, porta-voz do Governo helénico, admitindo contudo que o país enfrenta problemas de liquidez, sendo urgente um acordo até ao fim do mês.
Na visão grega, a proposta helénica visa abrir portas a um acordo benéfico para ambas as partes, não se verificando o mesmo com a proposta dos credores. "Definitivamente, a nossa proposta é que é o ponto de partida. A missão da delegação helénica é explorar a possibilidade de uma solução que satisfaça os dois lados", disse Gabriel Sakellaridis, citado pelo jornal "Kathimerini."
Confrontado com a possibilidade de um cenário de eleições antecipadas, o responsável excluiu para já esse quadro, garantindo que não há qualquer plano nesse sentido, nem mesmo essa hipótese chegou a estar em cima da mesa.
Numa situação de bancarrota iminente, a Grécia está dependente do desembolso da última tranche do empréstimo no valor de 7,2 mil milhões de euros para poder cumprir as suas obrigações financeiras.