“Não temos absolutamente uma confirmação de que exista um fator que seja o promotor deste aumento de incidência nas mulheres jovens”, afirma Catarina Santos, professora de cirurgia da Universidade de Lisboa, coordenadora da Unidade da Mama CUF, em Lisboa
"O que temos visto é que sem gravidade muitas proteínas são reguladas, para mais ou para menos e, como resultado, em células cancerígenas a progressão e a rapidez com que ocorrem é mais lenta e o cancro torna-se menos agressivo", explica Larry DeLucas, cientista e ex-astronauta da NASA
“Quero enfatizar a importância da consciência, porque é algo que temos que trabalhar a nível mundial, que especialmente as mulheres mais jovens conheçam o seu tecido mamário e que também procurem um médico quando sentirem algo diferente”, refere Marie Jeanne Vrancken Peeters, professora, cirurgiã de cancro da mama no Instituto do Cancro dos Países Baixos, Centro Médico da Universidade Antoni van Leeuwenhoek de Amsterdão
“Penso que precisamos de muita investigação porque a situação é nova para nós”, defende Miguel Martín Jiménez, professor doutor e chefe do serviço de Oncologia Médica do Hospital General Universitário de Madrid
“Há uma grande comunidade a desenvolver relatórios médicos totalmente construídos por modelos de inteligência artificial, no fundo é facilitar o trabalho do radiologista”, exemplifica Carlos Santiago, professor no Instituto Superior Técnico e investigador auxiliar do Instituto de Sistemas e Robótica
“Portugal está dentro da linha daquilo que é a realidade internacional, não penso que seja diferente dos outros”, considera Rui Diniz, CEO da CUF
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