Temas como a cibersegurança, mobilidade e produtividade, inteligência de dados e conhecimento, gestão financeira e performance, e customer service juntaram, ao longo de meio ano, dezenas de gestores de grandes organizações, em cinco debates, para explorar os desafios com que se deparam num mundo em plena transformação digital. Foram muitas horas de conversa, moderadas por jornalistas do Expresso, que resultaram numa partilha de experiências empresariais nos mais diversos sectores.
Desafios, tendências, problemas e soluções foram apresentados, partilhados e discutidos entre convidados que, em comum, têm a tarefa de dirigir grandes organizações e de procurar, a todo o momento, acompanhar a velocidade a que evoluem os mercados, manter os seus dados protegidos, os seus colaboradores satisfeitos e, acima de tudo, os seus negócios rentáveis e em permanente crescimento. São exemplos de sucesso que podem, e devem, ser replicados.
O ponto de partida para estes debates foi a cibersegurança, um desafio global com impacto económico, político e reputacional, que envolve empresas, governos e cidadãos de todo o mundo. Mas este é também um problema sem fim à vista, com custos crescentes, falhas que aumentam com a quantidade de equipamentos móveis que acedem às redes empresariais, e que continua a convidar hackers e ciberterroristas a tentar ganhar dinheiro com os dados que circulam no ciberespaço. Não partilhar passwords e evitar repeti-las em diferentes tipos de utilização são regras básicas para evitar falhas na segurança empresarial mas, ainda assim, muitos gestores não atribuem ao tema a relevância que merece.
Os desafios da crescente mobilidade nas empresas, e o seu impacto na produtividade, numa altura em que as organizações têm nos seus quadros cinco gerações distintas de colaboradores, levantam uma série de questões que preocupam os gestores, e estiveram também em debate nas conferências Ativar o Futuro. O espaço de trabalho é hoje muito diferente do que era há uma década com mobilidade a mudar a forma como se fazem e gerem os negócios. A nova realidade está a obrigar as empresas a abrir as portas a uma relação mais próxima entre colaboradores e clientes, parceiros e fornecedores, reforçando laços dentro de ecossistemas funcionais, com vista a garantir maior produtividade e crescimento. Em paralelo, muitas das profissões que atualmente conhecemos deixarão de existir ou serão obsoletas dentro de 10 anos. Outras surgirão, entretanto, fruto das mudanças que estão a ocorrer, de forma cada vez mais rápida, nas empresas.
Em cima da mesa esteve também o tema da inteligência de dados que traz novos desafios às empresas. É comum, entre os CEO, a ideia de que os dados são hoje o ativo mais valioso das organizações, pelo que quem conseguir tirar o melhor partido da informação gerada estará melhor posicionado para ter sucesso. Maior agilidade, processos e modelos de negócio reinventados, ou personalização de produtos e serviços serão potenciados com a transformação dos dados. Adicionalmente, a inteligência artificial será uma das ferramentas essenciais. Com ela será possível tirar melhor partido da informação gerada, personalizar experiências e diferenciar serviços.
Por outro lado, a capacidade de extrair informação a partir dos dados gerados em todos os sistemas informáticos permite tomar decisões de gestão e financeiras muito mais imediatas, com impacto direto no negócio. Com estas ferramentas, os responsáveis financeiros nas organizações ganham poder, tomando eles próprios decisões estratégicas ou dando o seu parecer informado à gestão de topo. O Chief Finantial Officer (CFO) é hoje responsável por reportar o passado, gerir o presente e criar o futuro. A sua influência é sentida em toda a organização.
No extremo oposto da cadeia valor encontramos o cliente, também ele hoje muito mais exigente e informado, o que aporta novos desafios para quem gere um negócio. A aposta no serviço ao cliente é, por isso, uma realidade para cada vez mais empresas, de todos os setores e dimensões. Os gestores perceberam que esta pode ser uma estratégia potenciadora de receita e, em simultâneo, de redução de custos com ações de marketing e de publicidade. Com um contacto mais personalizado, o potencial de crescimento nas vendas é muito mais elevado, com o 'passa palavra' a apresentar-se como a ferramenta de marketing mais forte.
Mas neste guia para os CEO, o leitor pode ainda encontrar cinco casos de sucesso de empresas que encontraram na tecnologia a resposta para os seus problemas nestas temáticas que ocupam lugar nas agendas de qualquer gestor. Encontra ainda um conjunto de artigos de opinião de especialistas que apontam caminhos, tendências e soluções.
Vamos continuar a Ativar o Futuro
Depois do sucesso das conferências realizadas em 2018, Expresso e Microsoft voltam este ano a juntar-se para dar continuidade ao projeto Ativar o Futuro. Contudo, para 2019, o enfoque será na temática da Inteligência Artificial e na forma como produzimos, inovamos e como nos relacionamos com os consumidores.
Banca, Indústria e Retalho serão os sectores convidados a debater o futuro. O objetivo é discutir/analisar como as organizações olham e como se estão a preparar para algo que rapidamente se tornará num elemento crítico de sucesso e que, irá permitir que as empresas de todos os sectores se mantenham competitivas. Quais os desafios, as oportunidades, as aplicações e que soluções já estão a ser implementadas no nosso País? Que novos serviços surgirão da aplicação desta camada de inteligência aos produtos das organizações e que benefícios deles poderemos retirar? Estas são algumas das questões a que, ao longo dos próximos meses, iremos procurar responder.
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