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Dicas de saúde: a rinite não mata. Mas mói

A doença que afeta um quarto da população portuguesa tem efeitos na qualidade de vida das pessoas se não for tratada. Nos próximos meses, o Expresso em conjunto com a ANF vai lançar um largo conjunto de sugestões. Acompanhe esta parceria Expresso/Farmácias Portuguesas

Conteúdo vídeo fornecido pelas Farmácias Portuguesas

A rinite alérgica é uma doença respiratória caracterizada pela inflamação da mucosa nasal, provocada pela exposição a substâncias que o nosso organismo vê como “agressores” – os chamados alergénios.

Afeta cerca de 15% da população e se é certo que "ninguém morre propriamente de rinite", de acordo com a médica Helena Pité, a doença "tem muito impacto na qualidade de vida."

Podem ser várias as substâncias capazes de desencadear a rinite alérgica, nomeadamente:

  • Ácaros; pelos e penas de animais; bolor; pólen.
  • Outras substâncias, como o fumo do tabaco e a poluição, agravam a inflamação.

Se não for controlada, a rinite alérgica pode associar-se ao desenvolvimento de complicações como a sinusite. No caso das pessoas com asma dificulta mesmo o controlo da doença.

Como se manifesta a rinite?

A rinite alérgica manifesta-se através de:

  • Corrimento nasal transparente (nariz a pingar);
  • Congestão nasal (nariz entupido);
  • Comichão no nariz, olhos, garganta, céu da boca e ouvidos;
  • Espirros;
  • Olhos vermelhos, irritados e lacrimejantes;
  • Intolerância à luz.

A duração destes sintomas, bem como a intensidade dos mesmos, varia com o alergénio e com a própria pessoa. A rinite alérgica pode ser classificada de acordo com:

  • a frequência dos sintomas:
    1. Rinite alérgica intermitente: os sintomas estão presentes menos de 4 dias, numa semana ou têm uma duração inferior a 4 semanas consecutivas;
    2. Rinite alérgica persistente: os sintomas estão presentes em, pelo menos, 4 dias numa semana ou duram mais de 4 semanas consecutivas.
  • a gravidade dos sintomas:
    1. Rinite alérgica ligeira: não interfere com o sono ou com as atividades diárias habituais;
    2. Rinite alérgica moderada a grave: interfere com o sono ou com as atividades diárias habituais.

O que fazer?

A rinite alérgica pode interferir com o dia a dia. Aliás, um terço das pessoas com rinite alérgica refere que os sinais e sintomas sentidos interferem de forma significativa na sua qualidade de vida. Assim sendo, o controlo e prevenção dos sintomas da rinite alérgica é essencial. O primeiro passo é sempre tentar evitar a causa da alergia, isto é, evitar a exposição ao alergénio. Para tal é essencial saber o que causa este problema a cada pessoa e, algumas das formas de o evitar.

Quando a exposição é inevitável, pode ser necessário recorrer a alguns medicamentos:

  1. destinados ao alívio dos sintomas, para tomar em momentos de crise;
  2. para prevenir o desenvolvimento da rinite, para toma regular.
  3. existem ainda vacinas específicas, receitadas em algumas situações pelo médico especialista.