O consumo dos portugueses está a recuperar para níveis pré-pandemia, os salários estão novamente a ganhar a batalha à inflação e o rendimento disponível das famílias nunca foi tão elevado. Mas os portugueses continuam a ser dos europeus mais pessimistas sobre a saúde da economia nacional. A prestação dos números, numa folha de Excel, mostra uma realidade que é aplaudida por Bruxelas, mas ignorada em grande parte do país.
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“Vibecession”: como o pessimismo dos portugueses contrasta com a realidade da nossa economia
No papel, os indicadores macroeconómicos apontam para uma boa prestação das contas públicas. Lá fora, Banco Central Europeu e Comissão Europeia elogiam a economia portuguesa. Mas entre os números e a vida real, há todo um país a quem o défice, a dívida e o PIB pouco dizem. Nos EUA, este desfasamento entre os indicadores e a perceção pública já tem um nome: chama-se “vibecession”