A inesperada eleição de um vereador do Bloco de Esquerda, força política que nunca teve assento no executivo municipal, baralhou as contas finais das eleições autárquicas no Porto. Neste novo mandato, a geometria da oposição que até agora contava com seis vereadores (4 do PS, um do PSD e um da CDU) mudou e comprometeu a maioria absoluta conquistada em 2017 por Rui Moreira.
A contagem dos votos prolongou-se pela madrugada e acabou por ditar a vitória amarga do candidato independente, apoiado pelo CDS e Iniciativa Liberal, à frente da segunda cidade do país nos últimos oito anos, por 40,72%, menos 4 pontos percentuais e menos um vereador (6) do que na anterior ida às urnas.