A dúvida pairou durante muitos meses. Afinal, como chegaria o país a mais umas eleições autárquicas? Haveria um sentimento de raiva, de cansaço, de marasmo ou, por outro lado, um sentimento de euforia? Com o aproximar da data, aproxima-se também o dia da libertação. À medida que o domingo decisivo aparece no horizonte, pelo país que António Costa tem visitado, há queixas, mas há sobretudo um sentimento de que o pior já passou e esse entra por estas eleições adentro. Nestas eleições, a pandemia é uma arma, e a bala que os autarcas têm é uma bazuca carregada de milhões europeus, falta saber se têm pontaria.
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PS. A pandemia é uma arma. Tudo depende da "bazuca" e da pontaria
“Ainda bem que não trouxe a carteira”, responde Costa a uma candidata socialista. Os autarcas recandidatos do PS usam a resposta à crise como argumento político e agora já estão de olhos postos no dinheiro da “bazuca”. “Dê este recado” ao primeiro-ministro, disse Luísa Salgueiro a Costa.