O banco suíço UBS, que absorveu o Credit Suisse em março deste ano, vai despedir alguns dos trabalhadores da banca de investimento do seu ex-concorrente em Espanha. Em causa estão os postos de trabalho de 147 pessoas, de um total de mais de 300, incluindo pessoal administrativo e de gestão, segundo a “Bloomberg”.
O restante dos funcionários do banco de investimento do Credit Suisse em Espanha será transferido para o UBS nos próximos meses.
Previamente, o UBS já tinha anunciado que iria reduzir o número de trabalhadores do lado do Credit Suisse em dois terços.
Agora, a junção em Espanha significa que o número de trabalhadores no país do UBS passa para quase o triplo (de cerca de 100 funcionários para 300).
Mas os despedimentos na banca não afetam só os trabalhadores do Credit Suisse.
Esta quarta-feira, o presidente do Deutsche Bank, Christian Sewing, anunciou que foi iniciada uma uma nova ronda de cortes nos postos de trabalho, numa tentativa de reduzir as despesas e aumentar a rentabilidade. As novas medidas deverão exceder a anterior ronda de despedimentos revelada em abril, quando Sewing anunciou que seriam eliminados 800 cargos de chefia. Apesar disso, o número de efetivos do banco alemão aumentou em mais de 4000 este ano, escreve também a “Bloomberg”.
E estes bancos não estão sozinhos. Este ano já o Goldman Sachs, Citigroup, Morgan Stanley e Bank of America anunciaram despedimentos.
Notícia corrigida a 26 de outubro para corrigir o número de trabalhadores do Credit Suisse em Espanha.