Exclusivo

Sistema financeiro

BCP diz que fim do processo da banca por prescrição não é “solução ótima”, mas esse foi o primeiro argumento que usou em tribunal

Presidente do BCP não vê razão para “mea culpa” sobre trocas de informação com concorrência no início do século. Diz que era prática generalizada e aberta, que o banco aprendeu e que os trabalhadores fizeram formação obrigatória

Nuno Botelho

“Entende o BCP que, em face da data da prática dos factos que lhe são imputados e pelos quais vem condenado na sentença, o presente procedimento contraordenacional se encontra prescrito”. Esta é a primeira conclusão a ser apontada pela defesa do Millennium BCP no recurso de contestação que entregou no Tribunal da Relação de Lisboa, que o Expresso consultou, um recurso que vingou, já que o coletivo de juízes veio decretar a prescrição dos factosapontados pela Autoridade da Concorrência (AdC) e ilibou os 11 bancos envolvidos na troca de informação sensível sobre créditos.