O ciclo de descida dos juros está consolidado. A maioria dos bancos centrais que decidiram sobre política monetária em outubro optaram por cortar juros. Apenas o Banco Central da Rússia aprovou voltar a subir a taxa, fixando-a num máximo histórico de 21%. Em mais de três dezenas de reuniões realizadas por bancos centrais em outubro, 17 optaram por cortar e 16 por não mexer nos juros.
Na vaga de cortes em outubro, as decisões mais importantes foram tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE), com uma terceira descida dos juros, e pelo Banco Popular da China (PBOC, no acrónimo em inglês), no quadro de uma política monetária e orçamental expansionista decidida em Pequim e focada em inverter a trajetória de abrandamento do crescimento económico e de inflação muito baixa.