A onça de ouro fechou no mercado londrino dia 3 de Setembro no valor de 997,7 dólares, dezanove dólares mais do que no fecho do dia anterior. Esta variação em alta aproxima o ouro, de novo, do patamar psicológico dos 1000 dólares por onça.
O patamar dos 1000 dólares havia sido ultrapassado durante três dias em Março de 2008 durante a crise do banco americano Bear Stearns, tendo atingido um máximo nominal histórico de 1011,25 dólares em 17 de Março de 2008, no dia seguinte ao fim de semana em que a negociação de venda do Bear Stearns foi realizado.
Este aproximar do patamar dos 1000 dólares é um sinal de inquietação dos investidores neste valor de refúgio, apesar das notícias constantes sobre a ultrapassagem do ponto mais baixo da crise iniciada em 2007 e da ausência de casos com o dramatismo dos ocorridos ao longo de 2008.
O preço médio anual da onça de ouro foi de 871,96 dólares em 2008 e o valor médio dos primeiros oito meses de 2009 situou-se nos 921,78 dólares.
Em termos reais está, contudo, ainda longe dos valores atingidos em Janeiro de 1980 (decorria, então, o caso dos reféns americanos no Irão) quando a onça atingiu em termos nominais 850 dólares, o que equivale a 2200 dólares hoje.