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Turismo

Taxas turísticas: Hoteleiros dizem que devem ser substituídas por IVA das cidades

Associação hoteleira APHORT defende que as câmaras devem aplicar de forma mais “transparente” o dinheiro obtido com as receitas, e que não devem ser só os alojamentos a contribuir, uma vez que todo o tecido económico beneficia com o aumento de turistas

LUCÍLIA MONTEIRO

A disseminação crescente das taxas turísticas que se verifica por todo o país, com base em regulamentos camarários dispersos, preocupa a Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT), que defende que este modelo devia ser substituído pela criação de um IVA das cidades, em que cada município beneficiaria de uma percentagem das receitas geradas pelo imposto do valor acrescentado gerado pelo conjunto das suas atividades económicas.

“Não somos radicalmente contra a taxa turística, e reconhecendo que as cidades têm de lidar com o crescimento turístico que estão a ter”, começa por frisar Rodrigo Pinto de Barros, presidente da APHORT, que acabou de ser reconduzido no cargo para um novo mandato, e também na qualidade de vice-presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP).