Turismo

Receitas do alojamento turístico em Portugal abrandam pelo terceiro mês consecutivo

A faturação do setor do alojamento turístico em Portugal ainda cresce em termos homólogos, mas está em desaceleração há três meses consecutivos, revelou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística

Gonçalo Miller

Os proveitos totais do alojamento turístico em Portugal registaram em janeiro o terceiro mês consecutivo de abrandamento do seu crescimento homólogo. Ou seja, as receitas do turismo ainda estão a crescer face ao ano passado, mas desde novembro de 2023 que o ritmo tem sido menor de mês para mês.

Os números publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que em janeiro o negócio do alojamento turístico em Portugal faturou 230,8 milhões de euros, com um crescimento de 9,4% em termos homólogos. Em dezembro as receitas tinham crescido 13,4% em termos homólogos, para 287,6 milhões de euros.

“O crescimento dos proveitos totais registou um abrandamento em janeiro, pelo terceiro mês consecutivo”, realça o INE.

A região da Grande Lisboa liderou os contributos para os proveitos do alojamento turístico em janeiro, com um peso de 35,8%, seguida da Madeira, com 17%, e o Norte, com 16,7%.

No primeiro mês do ano o país contabilizou nas unidades de alojamento turístico 1,5 milhões de hóspedes (mais 1,8% do que um ano antes) e 3,5 milhões de dormidas (um ligeiro recuo de 0,1% em termos homólogos).

O rendimento médio por quarto disponível (indicador também designado como RevPAR) em janeiro fixou-se em 30,2 euros, o que configura um aumento de 3,9% em termos anuais, depois de em dezembro este indicador ter tido um crescimento homólogo de 9%.