Arlindo Oliveira, professor e ex-presidente do Instituto Superior Técnico, não tem dúvidas: “Há uma obrigação, quanto mais não seja moral, de uma empresa, para devolver valor aos seus acionistas, usar a inteligência artificial (IA) tanto quanto possível.” “Neste momento há uma obrigação que, por um lado, é moral e, por outro lado, é económica”, reforça o também autor de um ensaio de 2019 dedicado precisamente à IA e publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Agora prepara-se para lançar a primeira edição do curso Direito e Prática da Inteligência Artificial, que conta ainda com a coordenação de Henrique Sousa Antunes, professor da Católica, e Luís Barreto Xavier, presidente do Instituto de Conhecimento da Abreu Advogados. Os três conversaram com o Expresso sobre alguns dos desafios que a aposta na IA levanta, inclusive do ponto de vista jurídico e de regulação.